Adoro.
Simplesmente adoro essa mutação constante da vida.
Venero.
Simplesmente venero esse ar que respiro, essa hora bandida...
Que me assalta e vai embora. Sem tempo para despedidas.
Sem tempo para remorsos.
Não quero ser corrompida, mas posso.
Não torço por dinheiro algum.
Quero é ser reconhecida.
Talvez ganhar um, viver a dois, batalhar por três - no máximo por quatro - morrer às 5h, às 6h ou às 7h. Tanto faz.
Sem planos, sem datas: quero é ser descoberta, saboreada, vivida...
Depois poderei ser enterrada. Nada mais.
Primeiro a sopa, depois o suco, me dá o chá, depois eu durmo.
E o ciclo se repete: sem pressa, sem ânsia, sem ritual solene.
Apenas o nascer do sol brindará a minha partida e velará por meu nome.
Sopa de feijão com legumes, suco de laranja natural, chá de camomila para um sono angelical.
Adoraria.
Mas não se impressione.
domingo, 21 de dezembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário