Augusto é um angustiado que pela noite segue
A beber palavras
Será como eu?
Mas ele não se engasga
Augusto é um ghostwriter da névoa fina
Ele vê beleza nos olhos
Nos olhos de menina (nos olhos da poesia)
Ele vê uma beleza que a outros assassina
E a beleza que ele vê
Aos poucos me contamina
Augusto é um amigo imaginário
Que ninguém vê, nem mesmo eu
Mas ele deveria ser visto
Colocado num pedestal
Poesias modernosas
Tom semi-angelical
Augusto é um aficionado pela vida:
Vida poética
Estrada desconexa
Poema concreto
Formas e setas,
Muitas setas!
Eu nunca esqueci do Augusto que não conheci.
Em 07 de maio de 2005.
domingo, 21 de dezembro de 2008
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Muito bom querida :)
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