Lua do sorriso fino
Numa de suas hastes
Não caberia um passarinho
Lua que oscila tanto
E vê modificar ao sabor do tempo
Cada motivo e cada pranto
Hoje, lua magra
Amanhã, roliça
Quando uma nuvem passa, espessa,
Tudo é tão fugaz que instiga
O movimento mais veloz a parar
Lua fina que virou meia lua
Que esboçou meio sorriso
Que se tornou um ponto de luz
Quase uma estrela a se apagar
Lua fina que foi dormir atrás do morro
Enquanto eu - não mais uma criança -
Voltei a sonhar...
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário