Rio de Janeiro, tens teu próprio cheiro
cidade revirada
Rio de Janeiro, és no mundo inteiro
tiroteio da madrugada
A cruz enterrada, em teu céu aberto, retrata o painel incerto
do caos dessa cidade
Prisão, liberdade? Tensão, criminalidade?
Cristo Redentor, nu de corpo e alma, porque olha e não faz nada?
Cisto Redentor, nas montanhas és reluzido, traga de volta o brilho perdido!
Arranha-céus soberbos, o que estão fazendo agora?
Orem por quem chora:
crianças, moleques, mendigos...
desnudos, desnutridos!
Rio de Janeiro, que em minha porta bate
Eu abro, mas o que vejo?
Só sangue escarlate
No embate o guerrilheiro
O que aconteceu com o meu Rio primeiro?
PS.: Esse poema foi feito em 2001, ano que vim de Recife para o Rio (minha cidade natal). Posteriormente, acabou virando letra de música. A melodia foi feita por Carlos Lenadro Camejo de Souza e a banda Rota In Certa a executou por vários anos seguidos.
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Então esta é a música!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCaraca, q foda, Mi!!!
ResponderExcluirVc tem gravação dessa tua poesia musicada?! se tiver, manda pra eu ouvir!
Hehehehe
Ah, q bom q vc conseguiu atualizar isso daqui... tava com saudades. E ficarei ainda mais, já q pretendo me ausentar da blogosfera por uns tempos... dê uma lida nos 'pitacos' do meu último post lá do blog q vc vai entender melhor...
te adoro, viu!
bjão
Olá Michelle!
ResponderExcluirNossa, tenho que confessar que fiquei impressionada com a sua memória... Até peço desculpas por não ter te reconhecido na fila do almoço aquele dia!
Pois bem, pelo pouco que vi do que você escreveu, gostei muito da maturidade e da profundidade dos seus textos... Se possível, gostaria de conhecer outras obras suas! Quem sabe a gente não troca figurinhas né!
Deixo aqui o meu email p/ gente manter contato: isaluh@gmail.com.
Ah, você tem orkut? Vou tentar de procurar no orkut do Danilo viu!
Beijos,
Luísa Pontes