Da viola do violeiro
Não sai nota verdadeira
Só sai canção doída, passageira
Ninguém mais quer saber do seu passado
Musicalmente esquecido
Ele pensou: “negação dos inferno!”
Com o peito doído,
respirou forte
O chiado deu para ouvir de longe
Mas o violeiro não excita nem constrange
O violeiro foi esquecido
Ele pensou: “Por que justo comigo?”
E decidiu - como quem aprende a dar o primeiro passo -
Quebrar a viola, a vitrola, os compassos...
Ele pensou: “Do chão não passo.”
E se recuperou vivendo somente
de amor e outros trabalhos
O violeiro nunca mais dedilhou uma nota sequer.
Mal sabe ele o sucesso que fazia em meu ouvido de mulher
terça-feira, 4 de agosto de 2009
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