Sozinha corro
De um ponto a outro
O que quer que venha do tempo
Quero!
O que quiser o Universo
Eu quero!
O que sair de meus versos
Assim quero!
Nas reentrâncias berro
Nas subidas temo
Nas descidas ecos
Nas voltas acenos
Nas beiradas desertos
Nas retas venenos
Nas curvas loucos
Nas quinas caminhos...
De um ponto a outro
Sozinha corro...
E só me encontro mesmo quando
Sozinha caminho...
De um ponto a outro
Nas quinas espinhos
Nas curvas assopros
Nas retas espelhos
Nas beiradas gestos
Nas voltas lampejos
Nas descidas pregos
Nas subidas vento
Nas reentrâncias espero...
O quer que venha do tempo
Espero.
O que quiser o Universo
Eu espero.
O que sair de meus versos
Assim espero...
Beleza contínua de viver sempre – e calmamente – como quero
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Miii, super me identifico com essa sua poesia!!
ResponderExcluirAcho que você conseguiu imprimir bem o ritmo esperado com o recurso de colocar as palavras de ênfase em negrito.
ps:Muito legal, quando li pude ouvir você recitando na minha cabeça, hahaha!
Bj bj =***
Errata: em negrito e em fonte maior.
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