Sozinha corro
De um ponto a outro
O que quer que venha do tempo
Quero!
O que quiser o Universo
Eu quero!
O que sair de meus versos
Assim quero!
Nas reentrâncias berro
Nas subidas temo
Nas descidas ecos
Nas voltas acenos
Nas beiradas desertos
Nas retas venenos
Nas curvas loucos
Nas quinas caminhos...
De um ponto a outro
Sozinha corro...
E só me encontro mesmo quando
Sozinha caminho...
De um ponto a outro
Nas quinas espinhos
Nas curvas assopros
Nas retas espelhos
Nas beiradas gestos
Nas voltas lampejos
Nas descidas pregos
Nas subidas vento
Nas reentrâncias espero...
O quer que venha do tempo
Espero.
O que quiser o Universo
Eu espero.
O que sair de meus versos
Assim espero...
Beleza contínua de viver sempre – e calmamente – como quero
terça-feira, 14 de abril de 2009
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Conclusão
Minhas papilas gustativas já não são mais as mesmas. Já não absorvem a seiva da sua saliva. Já não se molham na sua chegada. Já não amargam na sua partida.
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