Relógios lógicos
Paradoxos
Tóxicos
Séculos
E mais séculos
Amorfos
Tudo era menos
Tudo é mais e mais
Ares fétidos
Abismos colossais
Tudo é cada vez mais
Menos, menos, menos
Pequenos
Sem mais nem menos
Erros agressivos
Puxa-saquismos
Pouca vergonha
Sem soma, sem soma
Lama
Sem cama
Putas, putos!
Tá todo mundo dormindo de luto
Custos, alto custo
Juros
Apuros bruscos
Susto!
Nem todos os ponteiros foram ajustados
Relógios ilógicos
Há tanto tempo parados
Mas esse mais também é menos
Venenos do acúmulo
Dos séculos
Dos homens
Dos dentes e das barrigas
Das brigas, das dores
Das burrices e dos temores
O fim se aproxima
Dobra a esquina
Sempre no mesmo lugar
Um par de lágrimas
Uma porção de terra doente
Sempre no mesmo lugar
Um sentido ausente a despertar
terça-feira, 15 de setembro de 2009
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